TVP e o feeling do terapeuta I

 

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Hoje sabemos da importância da transpessoalidade no processo de cura. Compreender a integração corpo-mente-espírito traz a visão ampliada do sentido da vida.

Uma das técnicas que traz essa compreensão é a terapia de vidas passadas, por permitir uma visão do EU na eternidade. Então, não se é vítima do castigo de Deus e, sim,  bem-aventurado por reconhecer e poder transformar a consciência que adoeceu ao longo do tempo.

A técnica está presente em meu consultório desde 1996 e é uma ferramenta auxiliar no processo da psicoterapia, porém, não produz milagres. O verdadeiro milagre é aquele que o próprio cliente realiza quando se dispõe a ser melhor; é a tomada de consciência da imortalidade da alma.

O terapeuta e seu cliente precisam se inteirar dos prós e dos contras de toda e qualquer técnica. Assim dizendo, o feeling do terapeuta é fundamental para um trabalho bem-sucedido. Acessar blocos de energia do passado exige, do terapeuta, responsabilidade e conhecimento para ajudar seu cliente antes, durante e depois de uma regressão terapêutica.

O modismo não tem lugar no consultório do terapeuta, que objetiva tanto a qualidade de vida do cliente como a sua própria.

A TVP é uma ferramenta. A expansão da consciência do cliente é o mais importante, pois é ela que vai guiá-lo durante a regressão.

Em anos de experiência, posso confirmar a contribuição da técnica para o despertar de uma nova consciência. Perceber o momento e a real necessidade de utilizar tal ferramenta requer que o terapeuta sirva o seu CHA – Conhecimento, Habilidade e Amor.

Recebo inúmeros contatos para o trabalho de terapia de regressão. As pessoas, muitas vezes em busca de uma solução para suas dificuldades, acreditam que em um primeiro encontro já farão a regressão. Nem sempre a regressão se faz necessária e, caso seja preciso, há uma preparação para o trabalho.

O fato de o cliente compreender a sua dinâmica e promover mudanças de conceitos e valores favorece a libertação. Acho interessante a maneira como a TVP é vista pelas pessoas e por muitos profissionais: a “tendinha dos milagres”. Pura ilusão! Ninguém cura a consciência sem uma real mudança de postura diante da vida.

A maneira como se oferece o serviço terapêutico induz a crença de fórmula mágica. Então, as pessoas perguntam: “Quanto custa a sessão de regressão?” É como se estivessem comprando um par de sapatos. Infelizmente, muitas pessoas caem nas malhas da vaidade humana e se descompensam de maneira desastrosa. Muitas famílias se desestruturam pelo reconhecimento de desafetos do passado. A responsabilidade do terapeuta e o compromisso pessoal do cliente são fundamentais para o processo de cura.

O terapeuta necessita ter habilidade, e não somente obter um certificado, para perceber a real necessidade de uma regressão e se será um diferencial no processo de cura do cliente. Estabelecer vínculos de respeito e de confiança é o ponto de partida para o despertar que vai além da condição humana.

O terapeuta que sabe ser um instrumento na cura do cliente, e não o detentor da cura, tem um feeling perfeito.

Texto revisado por Juliana Alexandrino



Sobre a obsessão

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Sabedoria Indígena: Um velho índio norte-americano certa vez descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira: “Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando.” Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu: “Aquele que eu alimento mais frequentemente…”.

A medicina reconhece a obsessão espiritual como possessão por espírito: “O Código Internacional de Doenças (CID) nº 10 (F44.3) já reconhece os estados de transe e possessão por espíritos; do mesmo modo que o Tratado de Psiquiatria de Kaplan e Sadock, da Universidade de Nova York, no capítulo sobre Teorias da Personalidade faz menção ao assunto; e Carl Gustav Jung, em sua primeira obra, analisa o caso de uma médium, uma moça “possuída” por um espírito, no estudo que fez dos fenômenos ocultos. O termo possessão por espíritos é usado pela Associação Americana de Psiquiatria, no DSM 4 – Casos Clínicos”. Entretanto, ainda muitos buscam tratá-la de maneira clássica, ou seja, com psicotrópicos. Não quero dizer que a medicação não seja válida. O paciente, muitas vezes, precisa da medicação para ganhar um “fôlego” e, paralelamente, fazer um tratamento espiritual e emocional que consista no amadurecimento e na compreensão das suas emoções. O cliente deve, obviamente, procurar o tratamento espiritual de acordo com as suas crenças.

 

A obsessão pode ser classificada de acordo com o seu grau:

Influência espiritual – A influência espiritual necessita de permissão para identificar a vibração dos pensamentos das duas partes. A obsessão é a ação direta e constante que um espírito malévolo exerce sobre a pessoa. Ela atua na simples influência moral, aparentemente silenciosa, e na perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. O espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, diz:

“Que na retaguarda dos desequilíbrios mentais, sejam da ideação ou da afetividade, da atenção e da memória, tanto por trás das enfermidades psíquicas clássicas como, por exemplo, as esquizofrenias e as parafrenias, as oligofrenias, paranoias, psicoses e neuroses que permanecem como perturbações da individualidade, transviadas do caminho que as leis divinas lhe assinalam para evolução moral. Enquanto lhe mantém a internação no instrumento físico transitório, até certo ponto, ela consegue ocultar no esconderijo da carne os resultados das paixões e abusos, extravagâncias e viciações a que se dedica”. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XXIV – Obsessão – sub-item: Problemas morais – p. 170 – Ed. FEB – 1997). Caracteriza-se por cobranças, vínculo com faltas cometidas no passado e a fascinação (encantamento); a pessoa se torna incapaz de discernir, constrói em sua mente uma fantasia e vive através dela. Com base na pequena metáfora da ”Sabedoria Indígena”, devemos refletir sobre qual cachorro devemos alimentar e que tipo de alimentação oferecemos a ele.

 

O que comem os cachorros:

O cachorro bom tem o nome de luz e está ligado aos nossos desejos e aspirações, a nossa herança genética e energética (vivências passadas) e ao plano astral superior. Ele se alimenta de maneira balanceada – DHARMA –, que é a nutrição da consciência.

Partindo do princípio de que a mente gera pensamentos que geram sentimentos e emoções que, por sua vez, criam um fluxo de energia – saúde/doença (estado de consciência), percebemos que é muito importante olhar para nós e assumir nossos pensamentos e sentimentos para, conscientemente, modificá-los. Negar isso é como esconder o lixo debaixo do tapete: não vemos o lixo, mas ele está lá, cheio de bactérias, ácaros e fungos (parasitas energéticos), vibrando incessantemente.

O cachorro cruel tem o nome de sombra e está ligado ao que trouxemos de outras experiências (vivências passadas), à energia ancestral e espiritual, ao plano astral inferior, às nossas dificuldades e ao nosso maior aprendizado de libertação. Ele se alimenta de vitimização (mágoas, ressentimentos, submissão, inflexibilidade, ilusão, negação, culpa e tantos outros). O cachorro corre atrás do próprio rabo e não sai do lugar, criando energias viciosas, contaminadas, ensimesmadas. Nossa ignorância, ou melhor, aquilo que conscientemente desconhecemos em nós, assume o poder para que aconteça a mudança. Sendo assim, não somos vítimas do acaso.

Sabemos da existência dos chacras superiores (cardíaco, laríngeo, frontal e coronário), dos inferiores (umbilical e básico) e do intermediário (ponte – plexo solar).
No plexo solar encontram-se nossos desejos e aspirações. Ele é um intermediário entre os planos superior e inferior em nós. A maneira com a qual nos relacionamos com o mundo faz despertar um plano ou o outro, nosso cachorro bom ou nosso cachorro cruel.

Enquanto nos eximirmos da responsabilidade, estaremos alimentando nosso cachorro cruel que judia de nós e nos causa alienação, cegueira da alma e abre brechas para outras consciências se alimentarem dessas energias que produzimos.

Entretanto, se nos olharmos, nos reconhecermos como seres em evolução e com a oportunidade de refazer adequadamente o que ficou pendente, daremos um salto quântico,  domesticando e amando o nosso cachorro cruel. Estaremos libertos!

Toda obsessão tem início em nós mesmos, na nossa inflexibilidade. Escolha ser feliz agora.

Texto revisado por Juliana Alexandrino



À beira de um ataque de nervos…

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O estresse é, verdadeiramente, uma implosão no organismo. A compreensão dos mecanismos psico-bio-físicos e espirituais auxilia na identificação de sintomas para, assim, poder ter autodomínio e enxergar as situações como elas realmente são. Estamos na dependência das ondas eletromagnéticas e do inconsciente coletivo (ondas físicas, mentais e espirituais) que, captadas pelos órgãos dos sentidos, levam informações ao hipotálamo, glândula cerebral responsável por “armazenar” o instinto de sobrevivência, e ao sistema límbico, responsável pela sensação de prazer, fome, sono, pela sexualidade, pela agressividade e pelas sensações de prazer e desprazer.

Quando é gerada desarmonia (desprazer), o sistema nervoso central, responsável pelo controle autônomo do corpo, funciona sem o comando do consciente. Já o sistema nervoso simpático, responsável pela simpatia e controle do humor, emite correntes elétricas pelo corpo, acionando as glândulas suprarrenais e emitindo estímulos que produzem adrenalina. Este processo  proporciona uma odisseia bioquímica, interferindo nas ondas da consciência.

A interferência nas ondas da consciência leva o indivíduo a momentos de euforia, depressão, ansiedade e favorece o medo. Projeta-o na dimensão espiritual, à área do subconsciente, e faz com que se distancie da realidade, dificultando o raciocínio lógico.

Neste processo, facilmente recebe-se interferência de vidas passadas e personalidades intrusas tais como aderências, influência de pensamentos, submissão etc. Há uma sobrecarga sensorial.

Os chacras, centros de força situados ao longo do corpo etéreo – intermediário dos corpos físico e espiritual, filtram e abastecem o corpo de energia. Quando descompensados pela sobrecarga sensorial-emocional, transformam o indivíduo em uma “bomba atômica humana”, deixando-o à beira de um ataque de nervos.

As glândulas possuem informações físico-psico-espirituais. Quando em harmonia, favorecem os desejos e aspirações e impulsionam o indivíduo às realizações. Quando em desarmonia, geram tensão, dificultam a lucidez e a ação efetiva. Há também a reação: os chacras liberam as energias acumuladas proporcionando a harmonização do indivíduo. Essa liberação de energias auxilia o indivíduo em sua saúde física, mental e espiritual, equilibrando-o. O estresse faz com que seja desperdiçada a energia saudável, regeneradora do organismo.

À medida que as memórias energéticas vão sendo liberadas dos chacras, a pessoa consegue verbalizá-las, fazendo contato com as emoções armazenadas (na forma de energia nervosa) em seu corpo físico. Isso é o que chamamos de catarse.

Na psicoterapia, trabalham-se os conteúdos dos sonhos (representações do inconsciente). Durante o sonho, a pessoa consegue organizar o que ficou guardado no inconsciente, trazendo os porquês e as possíveis soluções para as questões que a afligem. Libera-se, também,  carga emocional, passando a  ter maior clareza de suas limitações. Os conteúdos revelam de que forma a que se relaciona com o mundo.

Quando a pessoa chega à beira de um ataque de nervos, a impressão que se tem é de estar desconectado da própria alma.

A técnica de estabilização energética auxilia a obter harmonia do corpo-mente-espírito e a assumir a sua capacidade de Ser no mundo. O amadurecimento emocional permite o crescimento espiritual.

O olhar para de si restabelece o contato com a unidade, o que permite perceber, reconhecer, amar e realizar a grande magia do bem viver!

Saiba mais sobre integração corpo-mente-espírito em psicobiosofia e ouça o CD no site http://www.psicobiosofia.com.br/entenda.php



Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica

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“Contos de fadas são a pura verdade: não porque nos contam que os dragões existem, mas porque nos contam que eles podem ser vencidos.”

Gilbert K. Chesterton, escritor inglês, 1874-1936

Somos seres com muitas histórias em que fomos “bandidos” e “mocinhos”. Compreender o processo de evolução humana e do amadurecimento da consciência nos remete ao conceito reencarnacionista. A reencarnação é discutida, pesquisada e contestada por vários meios, seja pela mídia ou pelas instituições.

Muitos procuram a psicoterapia reencarnacionista ou TVP, como é conhecida, para esclarecer suas curiosidades. A psicoterapia reencarnacionista distancia-se deste aspecto por não esclarecer as curiosidades, tampouco identificar os desafetos do passado. Não é importante saber quem fomos e sim como fomos, quais padrões repetimos há séculos, comprometendo nosso desenvolvimento pessoal.

Num processo de regressão à vidas passadas são significativos os sentimentos, as sensações e, não necessariamente, as imagens. Muitas vezes as imagens são uma criação do cérebro para dar forma (ideoplastia) à vivência. A memória extracerebral está pautada em sentimentos, sensações e emoções. Não podemos afirmar que as imagens são o produto real de uma vivência, entretanto, a vivência da emoção se faz real.

As regressões trazem padrões de autoritarismo, de submissão, de orgulho, de inveja, de missionária etc. Entretanto, as regressões devem ser realizadas somente com uma necessidade real, quando esgotam-se as possibilidades de reequilíbrio através da psicoterapia. Em muitos casos o cliente faz as correlações com o que necessita ser mudado em sua vida, amadurece e consegue modificar o padrão que lhe causa o desequilíbrio.

As influências de vivências anteriores fazem com que fiquemos com os “pés em dois mundos”, ou seja, vivemos em desdobramento. As oscilações das ondas da consciência ora nos remetem ao inconsciente ora ao mundo espiritual, fazendo refletir no plano biológico, no nosso presente. Os planos físico, mental e astral se entrelaçam de tal maneira que muitos pacientes sentem uma espécie de inadequação por vivenciar, concomitantemente, experiências desta e de outras vidas. Sendo assim, nossos sistemas nervoso, endócrino, digestivo e respiratório reagem às influências, desestabilizando as saúdes física, mental e espiritual.

O desenvolvimento pessoal, que inclui o amadurecimento emocional, reflete de forma significativa nos planos espiritual (astral) e mental, e a reforma íntima deixa de ser considerada apenas uma rogativa religiosa, passando a assumir um caráter de saúde real.

A psicoterapia reencarnacionista e a regressão terapêutica nos dão ferramentas para vencer nossos dragões, nossas histórias, proporcionando-nos a autolibertação, que é a nossa real missão.

Vivemos à procura de nossa missão sempre com o conceito de fatos grandiosos para a história da humanidade, esquecendo que todo feito tem tempo e espaço adequados e que é construído dia a dia, a começar pelo indivíduo, a “fazer o bem ao próximo mais próximo”, a si mesmo. E desta forma, de bem com o nosso ser, podemos expandir o bem a todos os que necessitarem de nossa ajuda.

Ao psicoterapeuta reencarnacionista se faz necessário o autoconhecimento, identificar seus dragões e dominá-los para, assim, estar apto a cuidar do outro.

Texto revisado por Juliana Alexandrino



TVP: psicossomática e níveis de consciência

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É grande o número de pessoas que sofrem com dores e outros sintomas. Muitas vezes a medicina convencional não consegue encontrar a causa de tanto sofrimento. A psicossomática nos traz a luz de uma descompensação emocional, ou seja, uma construção psíquica. Entretanto, a medicina espiritual traz a elucidação do caráter. A consciência está doente. A consciência está sofrendo com a ressonância de um caráter (nível de consciência) que repete comportamentos há séculos. Então, o sofrimento tem um sentido, um objetivo, que é a cura desta consciência.

É chegado o momento de expurgar o “lixo” e trazer luz a esta consciência que se encontra cristalizada no tempo. É a oportunidade bendita de desenvolvimento, crescimento, autoconhecimento e libertação.

Fala-se muito em autoconhecimento e pouco se faz para que realmente isso se efetive. Conhecer-se é identificar padrões, é reconhecer habilidades, é modificar comportamentos. Dizia Sócrates: “Conhece-te”. Esta verdade ecoa cada vez mais forte no momento presente. Estamos vivendo uma verdadeira revolução científica e espiritual. É o grande momento da cura, inclusive do planeta.

Muitas pessoas procuram nosso consultório em busca da cura de seus sofrimentos; outras querem satisfazer seus ‘egos’. Entretanto, elas têm algo em comum: acreditam nas vidas sucessivas.

Níveis e subníveis são parte integrante da consciência, ou seja, uma sequência de existências que vivenciamos em maior ou menor grau de intensidade, em tempo integral. Existências estas que deixam impressões resultando em sensações não identificadas. Existem as sensações sem explicações que geram pânico, dores e tantos outros sintomas comprometendo a qualidade de vida. A identificação desses padrões de comportamento (seculares) é necessária para a cura da consciência.

Regressão à vidas passadas é uma técnica que exige respeito e responsabilidade. Gostaria de ressaltar que o reconhecimento de nossos desafetos do passado não oferece cura e, sim, desequilíbrios de toda a sorte.

Existem casos em consultório onde a regressão é necessária. Há casos onde o cliente tem apenas uma descompensação energética pelo seu ritmo de vida e/ou dinâmica diária, em que outra técnica o auxiliará nesta fase. Em outros casos, deve-se compreender algumas situações emocionais do presente para então trazer à tona um evento do passado. Há de se ter bom senso. O terapeuta necessita de conhecimento, habilidade e amor para, junto de seu cliente, ter a sensibilidade de perceber o que é necessário naquele momento.

Quando as pessoas estão em “desespero”, geralmente querem fórmulas mágicas, o famoso  “pá-pum”, “vapt-vupt”. Muitas vezes, é isso que elas têm em mente e acabam caindo nas armadilhas da vaidade de muitos profissionais. Não existem fórmulas mágicas! A parceria cliente-terapeuta é necessária para a construção da cura da consciência: o autoconhecimento.

Somos dotados de ferramentas internas valiosíssimas. Despertar essas forças é o papel do terapeuta para que seu cliente processe o autoconhecimento e a autocura. O esforço do cliente em buscar informações que, gradativamente, vão se transformando em conhecimento (vivência) proporciona a condição para a autocura: o merecimento. Como Jesus nos ensina: “Ajuda-te e Eu te ajudarei”. Ao modificar os padrões, modificam-se as condições hormonais e as vibrações celulares. Isto é fato!



Desobstruindo os canais de força e luz – estabilização energética

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“Todo aquele que se compromete com o autoconhecimento, avança em sua jornada”.
Tuimbá

“O corpo é apenas uma manifestação física de energia que reflete a natureza de Deus.”

O corpo físico é protegido por mais outros corpos – etérico, emocional, mental, astral, celestial e causal – e tem todas as impressões desses outros corpos. Eles funcionam em frequências diferenciadas que, em cada ser obedecem a um ritmo vibratório próprio.

Os três primeiros corpos são: a personalidade, o físico-emocional e o mental. Ao nos aproximarmos do planeta, ganhamos corpos de luz, sendo que cada corpo serve como proteção ao outro. Cada um traz informações específicas e no corpo físico permanecem retratados mental, emocional, psíquica e espiritualmente. Quando o corpo físico não consegue manter a harmonia com os outros corpos, surgem as doenças psicossomáticas. Os corpos têm funções diferentes. Entretanto, para que haja saúde física, mental e espiritual é necessária a interação desses corpos.

O ser humano está em ascensão gradual e contínua. A viagem ao planeta Terra é um processo de aprendizado onde o Karma (aquilo que não foi “compreendido”) se apresenta para que se transforme em Dharma (aprendizado-consciência-luz).

Quando acontece a dissociação energética dos corpos (desarmonia) o ser sente-se como se não conseguisse sair do lugar (o corpo físico passa por limitações e algumas pessoas têm a sensação de estarem amarradas), embora seu íntimo esteja acelerado. A tensão mental exercida sobre o “fio laser” (fio energético que liga o homem ao céu e ao veio magnético da Terra) é tão grande que ele se rompe.

Quando se inicia a desobstrução dos centros de força e de luz, o ser passa por um processo de limpeza, de expurgo. Isso acontece porque a energia vai buscar a causa do mau entrosamento dos corpos de luz (na simbologia do Reiki existem frequências muito diferentes e os florais adentram os níveis de consciência).

À medida  que a energia faz seu percurso, o ser começa a dispensar, sutilmente, a densidade. É comum ser acometido por uma gripe forte, dores musculares, dores abdominais e dores nas articulações.

Durante o trabalho, muitos pontos de luz são ativados,  transmitindo novas instruções para as células. Lembramos que é através das centenas de células, que se comunicam entre si, que a vida se manifesta. Portanto,  no momento em que os pontos de luz são ativados, novas frequências de som e de cor começam a ser absorvidas (é muito comum a formação de imagens coloridas), uma verdadeira ciranda bioquímica. O metabolismo começa a experimentar uma nova química. As toxinas acumuladas, o lixo emocional e mental, começam a sair e os sonhos trazem significados utilizados como chaves para desprender os nós de energia do passado. A luz começa a se instalar e a romper o vínculo negativo com os corpos emocional, mental e espiritual. As experiências kármicas são focadas com energia de amor.

São utilizados os símbolos do Reiki, de níveis diferentes, por terem seu próprio código (cor, som, forma) e por terem a chave do tempo. À medida que o ser vai restabelecendo sua conexão Divina, restabelece-se também o canal de energia vital, rompendo com as energias inferiores, desbloqueando, e equilibrando, os pontos de luz e promovendo a varredura do lixo armazenado há tempos. Os florais ajudam na compreensão e na força para a transmutação. Há uma mudança da química no cérebro, aumentando as frequências de ambos os hemisférios. A percepção de si e do mundo é bem mais ampla. Embora as frequências do cérebro sejam maiores, existe uma quietude interna. Os sonhos tornam-se mais lúcidos, os pensamentos, mais claros. O corpo mental começa a interagir com espírito-alma-Eu Superior. Há uma conscientização de que muitas energias que não pertencem ao ser são herdadas. É, portanto, um resgate da própria identidade, do verdadeiro Eu.

Então, a verdade de cada pessoa se dá por meio da harmonia do pensar, do sentir, do querer, ou seja, manifesta-se. Durante este processo, percebe-se que muitas pessoas escolhem o recolhimento, pois o propósito de vida muda. Para outras, porém, a verdade se apresenta em sintonia com seus propósitos. Estas estão dispostas a ajudar o outro. Respeitam seu ritmo. Dão os primeiros passos em busca de si. Isso porque o chacra do coração, que é a porta para o amor, se abre e o ser se sente mais ligado a tudo e a todos. É iminente o amor incondicional.

Os bloqueios no corpo emocional que ainda não foram liberados começam a receber mais luz. Inicia-se, então, o processo de desapego, que é uma forma diferente de amar, e com a qual não estamos acostumados. Esta nova forma de amar não cria armadilhas, não faz chantagens nem impõe condições para um relacionamento afetivo. Quando falo em desapego, refiro-me à tomada de consciência salutar, na perspectiva de melhorar a qualidade das relações afetivas, sobretudo as familiares.

Quando o ser resiste às mudanças, acaba sofrendo e se desorganizando. Ao contrário, quando se entrega ao processo de mudança e confia na própria capacidade, a luz da alma se expande e torna-se visível no olhar (os florais são gotas de luz que adentram a escuridão da alma). Então, os olhos são o espelho da alma.

É claro que isso não acontece em um passe de mágica. É um processo de autoconhecimento, portanto, muitas vezes dolorido e solitário.

Costumo fazer a bioeletrografia de meus clientes antes do tratamento, durante e após o tratamento.

Quer saber mais sobre a ciranda psicobioquímica do ser quando este se dispõe a ser melhor? Acesse www.marthamendes.com.br/blog.

Psicoterapeuta complementar e reencarnacionista, pós-graduada em psicossomática e psicobiofísica e integração corpo-mente-espírito. Escritora e pesquisadora com especialização em bioeletrografia pela IUMAB – International Union of Medical and Applied Bioeletrography, órgão máximo em âmbito mundial em Bioeletrografia, reconhecido pela Unesco.

Texto revisado por Juliana Alexandrino

 



Você sabe o que é terapia complementar?

Terapias complementares são técnicas terapêuticas não tradicionais que tem como objetivo equilibrar o corpo, a mente e o espírito. Os exemplos mais comuns são Reiki, Florais de Bach, Bioeletrografia, Terapia Regressiva, entre outros. Utilizando terapia complementar e convencional, é possível chegar em estado de plena harmonia.

Harmonia é uma palavra que me agrada muito. Não é a toa que ela foi escolhida para nomear o instituto de estudo, pesquisa e atendimento criado e ministrado por mim. Nele trabalhamos com a Psicobiosofia que é justamente a prática psicoterapeutica que une a terapia convencional à complementar no tratamento contínuo de clientes.

Psicobiosofia, enquanto técnica terapêutica e Harmonia, enquanto instituto de pesquisa, são criações minhas. Meus orgulhos, minhas realizações. Por isso, é com muita alegria que os convido a conhecer o Portal Martha Mendes: uma junção (digital) de tudo aquilo a que venho me dedicando ao longo da minha trajetória profissional.
O blog Martha Mendes é nosso espaço para diálogos. Aqui vou postar periodicamente artigos, teorias, pensamentos e novidades no ramo da Psicoterapia. Sinta-se a vontade para tecer comentários, sugestões e levantar perguntas. Quero, a partir do blog, trocar experiências, aprender e evoluir. Afinal, essa é a proposta da minha área de estudo e profissão!

 

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