Psicobiosofia Raios de luz – Parte II

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Por Martha Mendes

As emoções em estado negativo impedem você de realizar o que deseja, criam medo. Lutar para superar as negatividades, muitas vezes, as torna mais potentes, tão potentes que se apoderam de você, da sua musculatura, cria tensões e interrompe o fluxo natural de sua força vital, enfraquecendo a sua vontade e fazendo com que as lentes pelas quais você vê o mundo se tornem opacas. Daí tudo perde a graça.
É importante você perceber a emoção no estado negativo e procurar o que o deixa nessas condições. É comum deixar a raiva vir à tona e, em seguida, começar a negá-la.
Por incrível que pareça, muitos acreditam que sentir raiva é pecado, feio, desprezível. Então, lhe pergunto: “Alguém ensinou você a sentir raiva?”. Não, decididamente ninguém lhe ensinou a ter esse sentimento. Você já nasceu com essa capacidade. Sua primeira manifestação de raiva foi ao nascer. Você saiu do quentinho, do aconchego da barriga de sua mãe e teve de passar frio, ver luzes, escutar um mundaréu de gente falando, e ainda por cima lhe deram uma palmada no bumbum…
A raiva faz parte da vida. É ela que permite saber o que é bom ou ruim, o que você gosta ou não, que te auxilia nas tomadas decisões e a se posicionar diante de algumas situações da vida. Ela faz parte do seu mecanismo de sobrevivência. Entretanto, quando ela fica perdida dentro de você, sem direção, se transforma em ira ou cólera, provocando um grande estrago e, muitas vezes, originando doenças, tirando a sua paz.
Observe: o que lhe deixa com raiva? A raiva que você sente é proporcional ao fato que a desencadeia? Quais são as sensações que ela produz em seu corpo? Dores, tremores? Que pensamentos surgem em sua mente no auge de sua raiva? Muito bem, você está começando a conhecer o percurso de sua raiva, e isso é muito importante. Ao se conhecer, você terá uma ação efetiva, e não uma reação diante de situações que exigem de você discernimento.
Quando se tem discernimento, a energia flui, conectando todos as suas habilidades como se fosse um banco de dados: há a expansão da sua compreensão e, assim, fica muito mais fácil realizar o que deseja.
Somente pensar, desejar não significa poder. É preciso assumir o poder sobre você mesmo para que haja conexão entre as suas forças.
Encontrar a causa de seu desequilíbrio é a garantia de recuperação de sua energia.
Você deve estar se perguntando: “Como iniciar o processo de autoconhecimento?”.
Simples: comece a se observar quando for contrariado. Como reage? Quais são os pensamentos, emoções e sensações do momento? Que impressão você tem da situação? Sua reação é proporcional ao fato?
Veja como isso acontece de forma simples e prática. Sinta seu corpo. Procure se lembrar de uma situação que provocou tensão, lhe fez sentir raiva e outras emoções que causam má impressão. Perceba se há desconforto em seu corpo, se existe algum ponto de tensão ou fraqueza… Inspire e leve o ar até este ponto. Observando a si mesmo, reveja o que o deixou nessas condições, veja o que de fato aconteceu. Procure enxergar a situação como um expectador…
Esse é um de seus recursos internos, que se encontrava em um espaço muitas vezes bloqueado. Esse é o seu EU OBSERVADOR. Observador porque permite que você olhe para a situação de fora. Chamo isso de DESENVOLVER, ou seja, sair do envolvimento emocional e perceber o que de fato existe.
Você perceberá que existe algo de diferente na situação, mas que no exato momento em que ela acontecia, por estar tão envolvido, você não viu.
O eu observador favorece a tomada de decisões adequadas e faz com que você se liberte. Quanto mais espaços você puder desbloquear, mais liberto você fica.
Mario Quintana, poeta e jornalista brasileiro, dizia: “O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente”. Às vezes, aparentemente nos esquecemos de fatos que trouxeram raiva, tristeza, decepção; as emoções vão se alojando devagarinho até que saia da tela mental, mas continuam vibrando, ressoando, ressentidas em cada cantinho seu.
Não se julgue. Seja seu melhor amigo. Condenar-se é impor-se ao sofrimento desnecessário.
Conhecer-se é despertar o sagrado que há dentro de si. E o sagrado independe de crenças religiosas. O despertar do sagrado é a fé que se traduz em confiança em si e no fluxo da vida. Quanto maior for a disponibilidade de olhar para dentro, mais eficazes se tornam as habilidades divinas impressas no Ser.
Deus quer ver o seu processo de evolução. A autocondenação lhe impõe punições que geram insatisfação, distanciando você da sua própria luz.

Gosto muito desse pensamento de Jung: “O pêndulo da mente se alterna entre perceber e não perceber, e não entre certo e errado”. O autojulgamento é diferente do discernimento. No autojulgamento existe cobrança; no discernimento existe a consciência da escolha adequada, o que lhe favorece ir em frente rumo ao autoaperfeiçoamento.

Não se cobre por não ter consciência, busque obtê-la.

Pensamentos, emoções e sensações influenciam, de maneira direta, as células do corpo e, como se fossem arquivos de computador, guardam o histórico das crenças, reagindo ao menor comando contrário ao que elas acreditam.

Sufocados, viciados por velhos padrões e velhas crenças, nos colocamos como vítimas de nossas próprias armadilhas. Vivemos em guerra com as informações que obtemos e com o desconhecido que habita em nós. Geralmente, temos de lidar com contradições e ambiguidades: “Como posso me afastar das pessoas, viver isolado, se meu maior medo é a solidão?”.

Quanto mais mexemos nos “arquivos” sem o devido conhecimento do que lá existe, mais travas o sistema cria, dando espaço para a sensação de abandono seguida da mensagem: “desista!”.

O sentido da divindade e do sagrado na vida desabrocha em potencialidades, possibilidades de renovação, transformação e realização. Em algum momento, o autoconhecimento e a autotranscendência nos chama para olhar para dentro da gente, ter consciência do desconhecido (o inconsciente) e buscar novos horizontes… É o processo de evolução espiritual.

Então, abra as portas do seu coração e deixe a luz entrar.
A luz que vem do céu é a aspiração do seu espírito, e a luz que vem da terra é o desejo da alma. Juntas, elas formam uma equipe com um administrador dos trabalhos: você.
Coloque-se como observador de si mesmo e perceberá que vários “eus” habitam dentro de você. Conhecer, harmonizar e integrar as diversas energias (subpersonalidades) favorece o autoconhecimento, o encontro com o EU divino e o caminho para a felicidade.

Para Jung, “a ‘felicidade’, por exemplo, é uma realidade importante e não há quem não a deseje; no entanto, não há qualquer critério objetivo para testemunhar a existência indubitável dessa realidade. Ou seja, cada um a experimenta a sua forma”.

E você, o que você entende por felicidade?

SEJA FELIZ AGORA, experimente!
A felicidade está em você e apenas espera que você abra as porta para ela.

MARTHA MENDES
Pedagoga, pós-graduada em psicossomática e psicobiofísica, psicanalista, especialista em Florais de Bach, terapia regressiva, hipnose clínica e ericksoniana. Mestre em bioeletrografia pela IUMAB – International Union of Medical and Applied Bioeletrography in Brazil, presidente do II Congresso Nacional de Terapia Regressiva em São Paulo – 2010. Membro certificado pela EARTH – European Association for Regression Therapy. Autora da filosofia psicobiosofia e escritora.
e-mail: harmoniatc@harmoniatc.pro.br
Texto revisado por Juliana Alexandrino



Psicobiosofia Raios de luz – Parte I

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No processo evolutivo da alma muitas energias são mobilizadas, e uma delas é a energia ancestral, a força raiz. Isso significa que, para você estar aqui fisicamente, dois seres magníficos se uniram e, num ato de amor, uma célula começou a tomar forma. Esses dois seres foram originados a partir da união de outros dois seres, que vieram de outros dois seres, formando, assim, uma grande e frondosa árvore, com raízes muito fortes. Podemos chamar a célula formada de semente divina, pois ela germina, cria raízes, tronco, folhas e frutos que, de forma natural, embelezam a existência com cores, perfumes e sabores.

Muito bem! Já pensou em quanta gente mora dentro de você? Quantos seres vividos em diferentes épocas e espaços?

Por conta da decisão deles, hoje você está aqui.

Imagine quanta energia circula dentro de você.

Agora, o segredo é administrar esse condomínio chamado “Você”, tendo consciência de que a união faz a força. E que força!

Você já ouviu falar em genealogia? Genealogia é a ciência que estuda a origem, a disseminação e a evolução da família. Imagine a família como um grande laboratório. É nele que aprendemos os valores, a convivência, o respeito, os limites, o amor e muitas outras coisas, até mesmo o que é errado e não devemos fazer.

Certa vez, um cliente começou a se queixar muito dos seus pais. Eu o escutava atentamente. Após suas queixas, disse-lhe: “Que injustiça, não é mesmo? Com tantas famílias no universo, você foi nascer justamente nessa. Deve existir um motivo muito forte para que isso tenha acontecido com você”. Ele ficou me olhando, espantado. Então, eu voltei a lhe perguntar: “O que será que existe nesse núcleo familiar que você precisa aprender e a superar?”. “Qual é o sentido de família pra você?”. “O que você pode aprender com seus familiares, o que pode ensiná-los e o que podem compartilhar e construir juntos?”.

Geralmente, dá-se conta da ancestralidade quando, numa consulta médica, a tradicional pergunta é feita: “Alguém da sua família é portador disso ou daquilo?”. Será, então, que só herdamos doenças?

Seus antepassados possuem forças que estão esperando você desvendar a sua história e descobrir um “eu maravilhoso”.

Assim, os raios de luz da psicobiosofia vão abrindo as trilhas para que os moradores desse condomínio possam certificar a evolução.

Divino, não é mesmo?!

A união dessas forças permite a sustentação necessária da vida no corpo, o templo de sua alma.

Você não herdou apenas doenças, como na maioria das vezes pensa ao olhar para trás. Você também herdou força, coragem, determinação, criatividade e muitas habilidades. Você possui uma linhagem divina.

Partindo do princípio de que o tempo não existe, as ondas de sua consciência acessam os universos paralelos em que cada parte dessa energia continua viva e atuante.

A energia ancestral não é consciente, é uma energia estrutural.

No corpo físico, existem espirais de energia (os microespirais) extremamente importantes. No núcleo dessas espirais alojam-se os genes, que transmitem as informações de uma geração à outra. Essas informações determinam as características físicas como cor de pele, cabelos, olhos, altura, sexo etc. Os genes são, na verdade, os engenheiros do templo da alma.

Sinta, perceba o quão magnífico você é!

No corpo físico, existe um ponto entre os rins, chamado pela medicina chinesa de Ming Men, onde a energia ancestral está ancorada. É exatamente nesse ponto, considerado o portão da vitalidade, que estão as glândulas suprarrenais. Dê um pouco de atenção a ele. Nele, reside um cabedal de energia para ser sentida. Perceba essa força em você, sinta a capacidade de ir em busca daquilo que deseja.

Quando olhamos para algo belo, sentimos e percebemos a beleza. No sentido amplo da palavra, você gera um êxtase que o coloca num estado pleno e integral de gratidão, fazendo o transcendental se conectar com a força do seu EU SUPERIOR, o seu estado de divindade.

Esse estado amplia o Ser, que experimenta a felicidade e permite o resgate secular do saber.

A consciência necessita que o coração seja “consertado”. É no coração, primeiro órgão a ser formado, que o conhecimento do EU habita. Nele estão as mensagens guardadas para esta encarnação. “Consertar” o coração e fazer contato com o sagrado existente nele é aproveitar a existência sem desperdícios. E, à medida que nos conhecemos, torna-se possível o “indivíduo” que nos coloca frente ao sagrado, onde a vida se torna plena.
Dessa forma, pense em algo que deseja realizar e construir com a bagagem que você possui, com o seu aprendizado. Talvez um estudo, quem sabe um trabalho, ou até mesmo uma condição emocional e espiritual que lhe traga satisfação. Pense nisso agora. Analise os seus pensamentos e sentimentos, perceba a sensação que isso gera e como se manifesta em você. Imagine tudo acontecendo de forma alegre e dinâmica. Einstein dizia: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. Imaginação é imagem em ação, é dar vida à imagem.

Substitua o “não consigo” pelo “eu posso” e participe da vida com toda a sua potência!



Homeostase biológica

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“Em última análise, precisamos amar para não adoecer.”
(Freud)

Em seu livro A biologia da crença (2007, p. 219), o cientista norte-americano Bruce H. Lipton faz referência à inteligência das células e ao comportamento por elas adotado quando recebem estímulos físicos eletromagnéticos do ambiente.

Em Quem ama não adoece (1994, p. 26-33), o médico cardiologista Marco Aurélio Dias da Silva menciona o aparelho psíquico, compreendido pelo o que Freud chamou de Id, Ego e Superego. O Id está conosco desde que nascemos e é responsável pelos nossos impulsos mais primitivos, como o amor, o ódio, o erotismo, a agressividade. As forças do Id buscam a satisfação imediata. O Ego representa o nosso consciente e serve como mediador dos desejos do Id e do Superego. Por sua vez, o Superego representa a moralidade e tem a função de ditar os valores, as normas e os padrões de comportamento.  De acordo com Freud, a estrutura do Superego não é imutável. É possível ‘reeducá-lo’ para que o indivíduo atinja um estado de paz e felicidade. Para tanto, são necessárias condições propícias do ambiente externo, que deve estar livre de situações de estresse, e do trabalho de autoconhecimento para a transformação.

A homeostase biológica, poder natural de autorregulação do organismo, é processada pelo comportamento celular e favorece a adaptação em processos de mudanças bruscas, como um trauma. Em decorrência de um trauma, as funções orgânicas como a respiração e a circulação, e os sistemas nervoso e endócrino, recebem influência direta, se desestabilizando. As células são unidades reativas. São como tijolinhos que obedecem a uma matriz bioenergética, bioelétrica e bioquímica. O psiquismo age diretamente no centro nervoso, comandando todas as atividades da vida orgânica. Quando a energia psíquica não é adequadamente direcionada, os conflitos oriundos do Id, Ego e Superego dificultam a homeostase biológica originando as neuroses, que podemos traduzir como doenças.

Apresentei a estrutura a seguir em um congresso em 2013, no Rio de Janeiro. Após observá-la e entendê-la, é possível perceber que o ser humano possui uma estrutura com sistemas complexos.

A dimensão energética do ser humano

Bioenergética —> energia consciencial, energia orgânico, energia proteíco

Bioelétrico —-> corrente alternada, corrente contínua

Bioquímico —> aminoácidos, vitaminas e minerais

A estrutura bioenergética é encarregada por comunicar e organizar o sistema. É uma espécie de espírito/alma atemporal.

A estrutura bioelétrica é a reversora orgânica; é o local onde a energia regeneradora é armazenada. Nela, localiza-se a energia de cura do ser humano. Além disso, ela é responsável pelas sensações de dor e prazer.

Na estrutura bioquímica acontece a transmutação biológica. Nela, podemos encontrar o sistema imunológico, autorregulador. É nessa estrutura que a homeostase é processada.

Na ocasião de um trauma, há perda da energia vital, desorganizando os sistemas bioenergético (memória – causa do trauma), bioelétrico (reação – sintoma subclínico) e o bioquímico (aberração/doença – o corpo “grita”).

Para que a homeostase biológica aconteça é necessário tornar consciente a causa da desestabilização, criando harmonia entre o pensamento e o sentimento – a resiliência. A palavra resiliência tem origem latina e significa voltar ao normal.  Assim, homeostase é o equilíbrio entre os sistemas simpático e parassimpático.

Resiliência e homeostase são, então, condições para a saúde psíquica e física.

O amor é a condição da consciência que organiza o modelo estrutural da célula para que se organizem de forma equilibrada. A aceitação e a compreensão da realidade traz serenidade para viver com alegria.

Referências bibliográficas

LIPTON, Bruce H. A biologia da crença. São Paulo: Butterfly, 2007.

SILVA, Marco Aurélio Dias da. Quem ama não adoece. Rio de Janeiro: Best Seller, 1994.

Jr, Geraldo Medeiros , Bioenergopatia . São Paulo  :Editora Medeiros – 2000 – 1ª edição.



Reiki: redescobrindo a habilidade mental do contato com outras consciências

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“Mas quando se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará.”
Paulo (II Coríntios, 3:16)
Acredito que precisamos estar conectados ao Criador para a realização de nossos projetos estabelecidos antes de chegarmos ao planeta. Muitos de nós nos perdemos e rompemos essa conexão e, por mais que desejemos, nossa vontade ainda é fraca para esse restabelecimento. Não é fácil rasgar os véus que nos amarram à densidade. Muitas são as filosofias, religiões, seitas que se propõem a nos ajudar, mas se não houver a nossa colaboração, predisposição e bom ânimo, fica muito difícil a luz se enveredar pela escuridão da mente humana.

 Há milênios algumas civilizações deixaram, em manuscritos, fórmulas para se manter essa conexão. Essas fórmulas ficaram perdidas por séculos e séculos até que alguém, tocado por uma luz muito grande, resolveu buscar a verdade sobre as “curas” realizadas por grandes homens como Buda e Jesus. Esse alguém especial foi Mikao Usui, um japonês que se dispôs a fazer a busca e se defrontou com manuscritos que continham ideias não muito claras.
Mikao sabia que aquilo era uma fórmula para restabelecer a saúde mental, mas havia algo mais. Então, como era costume da região e da sociedade da época, resolveu jejuar e orar por vinte e um dias em cima de um monte chamado Koryama, acreditando que estando mais perto do céu o Senhor lhe daria as respostas. Para sua surpresa, no vigésimo primeiro dia ele teve um insigth: luzes lhe apareceram como desenhos e ele entendeu que seriam chaves para se conectar às frequências diferenciadas de energias curativas.
Mikao Usui redescobriu então essa fórmula (que a partir de agora chamaremos de técnica). Ao orar e jejuar, ele consentiu que seu Deus (uma marca impressa em nós) liberasse uma porção energética composta por conhecimento e informação, despertando nele a habilidade mental de fazer contato com outras consciências e permitindo a obtenção de informações que estão disponíveis neste magnífico universo. Ao mobilizar este quantum de energia ele modificou sua frequência interna possibilitando o despertar de suas habilidades psíquicas – o “seu saber”.

No campo quântico há flutuações de energias que se traduzem em informações. O homem desperto acessa as informações contidas neste campo e torna-se capaz de contatar outras consciências, trazendo para a humanidade imensos benefícios.

Acredito que Mikao Usui teve sua iniciação através da mobilização energética promovida por meio do pensar, do sentir e do querer, que se harmonizaram, possibilitando à energia REI transitar pelos seus corpos e promover a autocura.

Reiki é um princípio de organização em todos os níveis. Acontece como uma reação em cadeia, interligando o passado, o presente e o futuro e promovendo o deslocamento da energia mal qualificada há tempos e armazenada em nosso corpo emocional. À medida que essa energia vai se deslocando e se dissolvendo, a saúde vai se restabelecendo: é o processo de autoconhecimento (autocura).

Quando a energia REI se instala em nós promove a restauração do fio laser, mais conhecido como “linha do HARA”. Acontece um período de ebulição dentro do nosso ser ao qual daremos o nome de processo de limpeza. Tal processo se dá eliminando sentimentos – emoções que impedem a restauração do Hara. Mikao Usui nos deixou alguns princípios para que pudéssemos vivenciar plenamente essa energia magnífica. Ele ensinou que a sombra pode ser transformada em luz. Então, só por hoje, vivencie a luz.

Os princípios deixados por Usui são claramente de transformação interior. Podemos obter a iniciação do Reiki, mas a manutenção dessa energia em nós depende do nosso interior.

Ainda sobre o processo de limpeza, entendo que em cada nível de iniciação mobiliza-se um tipo de energia: no nível I trabalha-se o nível físico; no nível II o emocional; no nível III o espiritual. É possível tornar-se mestre de si mesmo obtendo o domínio do seu ser e tornando-se Mestre, uma vez que se estabelece o contato com dimensões paralelas. Portanto, todos nós podemos ser Mestres de Reiki, pois se trata técnica. A maneira pela qual essa técnica é difundida é onde está a diferença.
Vivencie o Reiki!
Texto extraído do livro Reiki: uma experiência de autolibertação, de Martha Mendes. São Paulo: Editora DPL, 2000.



Sombra e luz

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“Andai como filhos da luz.” Paulo (Efésios 5:8)
Nossa mente é extremamente poderosa e capaz de criar e dar força a outras coisas e acontecimentos. É também geradora de pensamentos que, por sua vez, geram emoções. Essas emoções são informações vivas na zona mental. A qualidade do pensamento é condição a energia vital estar sadia ou não.

Quando viemos a este planeta o Criador nos deixou uma espécie de cordão para que pudéssemos manter contato com Ele. É como se fosse um fio laser nos conectando ao cosmos e ao núcleo da Terra. Para que haja equilíbrio e harmonia esse fio deve estar bem estendido e se manter num fluxo contínuo. Entretanto, dependendo da qualidade de nossos pensamentos, esse fio poderá não resistir e ‘romper-se’, interrompendo, dessa forma, o fluxo de energia adequado, que é o nosso campo eletromagnético em perfeitas condições.
Outro aspecto importante é o choque das energias dos elementos que atuam tanto na luz quanto na sombra e que geram desequilíbrios em nosso ser pelo acúmulo de energias positivas e negativas. Como tudo que é excessivo nos é negativo, o excesso de energia positiva também o é. Sendo assim, podemos identificar uma pessoa com excesso de energia (elemento predominante, terra-água-fogo-ar, atuando na sombra e saturando a mente de escuridão) quando a percebemos irritada, ansiosa, amedrontada, angustiada, inquieta, colérica etc.

Nossas emoções são responsáveis pelo rompimento do fio laser na região do plexo solar, desvinculando-nos do fluxo de energia adequado e sobrecarregando ou desabastecendo alguns órgãos. Quando isso acontece, o corpo emocional diminui a frequência e o magnetismo, absorve o acúmulo de energia e acaba rompendo o campo de vibração em derredor do corpo físico. Uma vez rompido esse campo, ficamos à mercê das energias compatíveis com nossos sentimentos.
Existe uma lei cósmica que diz que “semelhante atrai semelhante”, o que neste contexto gera doença. Essa energia mal qualificada vai se acumulando nas articulações, na região do abdômen, nas vértebras, sendo necessário desobstruir os chacras e os canais que nos ligam ao veio magnético da terra (que não têm absolutamente nada em comum com o despertar da kundaliní – energia extremamente perigosa se não tivermos evolução espiritual) para que as energias yin e yang consigam estabelecer um ponto de equilíbrio.
Os chacras são centros de forças existentes em nosso corpo “invisível” que tem a finalidade de manter o equilíbrio. Eles se formam como um ciclone – encontro da massa de ar frio (energia cósmica – yin) e massa de ar quente (energia universal – yang). Todos os chacras têm funções específicas, mas o básico, como o próprio nome diz, é fundamental para o desempenho dos outros, uma vez que estão intimamente ligados.
A nossa segurança, a missão de vida que trazemos, depende do bom funcionamento desse centro de força. Ao adentrarmos o planeta, as condições energéticas são favoráveis para que possamos executar essa missão. Por isso, esse chacra é mantido pelo elemento fogo – ação-construção-execução. Quando o chacra fica sobrecarregado pela sombra do elemento, seu contato com o núcleo fundido da Terra se enfraquece. Há um estado de insatisfação, seu magnetismo diminui, o campo eletromagnético se rompe e a doença se instala.
Entretanto, se conseguirmos perceber que estamos atuando na sombra (energia negativa) e buscarmos transformar essa energia em luz (energia positiva), daremos um verdadeiro salto quântico.
Mikao Usui, decodificador da técnica Reiki, usou a expressão “perda da dignidade” para definir o estado de doença. Quando começamos a nos sentir insatisfeitos conosco e com certas situações significa que há um desgaste energético profundo que nos faz funcionar no sentido anti-horário, perdendo energia vital.
Quando nos desconectamos do Criador é porque o fio laser que nos liga ao centro da terra foi rompido. Acredito que nos tornamos prisioneiros de nós mesmos, pois a escuridão da nossa mente impõe limitações que não nos permite enxergar o óbvio e ter esperança. Construímos nosso próprio cárcere e frequentemente responsabilizamos os outros pela nossa clausura com medo de nos enfrentarmos. O autoconhecimento nos liberta das amarras.
Os desequilíbrios (luz e sombra) são facilmente detectados pelo terapeuta experiente com a técnica de Estabilização Energética. Ao perceber a descompensação, torna-se mais fácil chegar ao caminho de iluminação. O equilíbrio mantém o corpo eletromagnético em condições adequadas para a manutenção da saúde.

“Sinta a alegria de superar a si mesmo.”

Texto extraído do livro Reiki: uma experiência de autolibertação, de Martha Mendes. São Paulo: Editora DPL, 2000.

 



Florais de Bach e Níveis de Consciência

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A experiência de várias existências era atribuída a algumas crenças religiosas sob a ótica da reencarnação e dos karmas. Hoje, mesmo que ainda entrando pelas portas dos fundos, essa visão é difundida em hospitais, consultórios médicos, psiquiátricos, psicológicos, holísticos e na mídia. Ciência e espiritualidade se completam; são parceiras no trabalho do ser humano em sua totalidade.
O homem está deixando de ser visto como peça de um grande quebra-cabeça, passando a ser percebido e respeitado como obra-prima da Força Maior. Que avanço a compreensão sobre corpo-mente-espírito!
Muitas técnicas holísticas complementares estão sendo associadas às práticas médicas, o que favorece a compreensão do cliente sobre fatores que geram seu desequilíbrio e possibilita a transformação de padrões enraizados em verdadeiros faróis para o crescimento e autodesenvolvimento.
Dentre as técnicas vibracionais, as com que mais me identifico são os florais de Bach e o Reiki (sem desmerecer as outras que tanto contribuem para a harmonização do Ser).
Os florais de Bach são verdadeiras gotas de luz que adentram a escuridão da alma (sombra). Eles devem ser utilizados com sabedoria, pois abrem muitas portas. Esses florais aprofundam-se nos níveis de consciência e trazem a possibilidade de se libertar das amarras do passado.
O fato de se tornar autoconsciente, de reconhecer a transpessoalidade, modifica padrões de pensamento e as atitudes. Os florais agem na causa do desequilíbrio e por isso precisam de um profissional habilitado para, em parceria com o cliente, sondar a origem provável da desarmonia.
A técnica, quando bem empregada, auxilia no processo de contato com conteúdos armazenados, cristalizados pelo tempo. Os florais não mudam o passado, mas ajudam na postura interna do indivíduo, despertando frequências positivas de amor, compreensão, humildade, esperança, favorecendo, de forma significativa, a maneira como olhar para os eventos passados.
Trazemos, de várias existências, experiências magníficas e outras nem tanto. As frequências emocionais estão alojadas em nossos corpos e se traduzem em sensações que, muitas vezes, geram um fluxo de energia desgovernado, causando disfunções orgânicas e hormonais.
Como falamos, os florais agem na causa e não nos sintomas. É muito comum as pessoas irem até uma farmácia ou até mesmo comprarem um livro ou uma revista, se automedicarem e aí dizerem: “Já tomei floral e de nada adiantou” ou “Tomei floral e senti enjoo”. Minha experiência com atendimento permite que eu afirme, sem medo de errar, que essas pessoas não tomaram o floral adequado para a situação. Precisamos trabalhar o tipo (personalidade/caráter) e situação (maneira como se relaciona com o mundo exterior).
A essência adequada à causa do desequilíbrio precisa de um olhar terapêutico que consiga compreender o dito e o não dito, mas expresso com o corpo. Os florais adentram a escuridão e acessam níveis de consciência trazendo a bagagem existencial à autopercepção (autoconhecimento), que se refletirá nas vivências atuais e futuras.



Estabilização energética – Parte I

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“Trazemos do nosso interior todas as maravilhas que buscamos no nosso exterior.”
Thomas Browere
Todo processo de autocura necessita de coragem e ousadia. A maneira como nos relacionamos com a vida é fator essencial para a saúde. Partimos do pré-suposto de que todos nós buscamos a sabedoria, a arte do bem viver. Cada um de nós, sem exceção, tem uma maneira particular de participar da vida. Na maioria das vezes, não nos damos conta da importância dos pensamentos saudáveis para viver bem.
Nosso filósofo interior fica à margem, quase sempre preso a crenças e a limitações que impedem que trabalhemos aspectos de compreensão, tolerância, humildade, perdão, doação. O filósofo adormecido interrompe o fluxo harmônico da energia vital, sobrecarrega os sistemas simpático e parassimpático com energia nervosa originando tensão em todo o corpo. Modifica a química dos órgãos e acaba deprimindo as funções do timo – morada do filósofo e curador interno.
Para Platão, o conhecimento provém de três fontes: desejo (querer), emoção (sentir) e saber (pensar), e o autoconhecimento promove harmonia entre eles.
Nossos aspectos negativos impregnam nossas células de fluídos pesados que nós mesmos geramos através de pensamentos e sentimentos mal compreendidos. A reforma interior, independente da crença religiosa, é uma faxina em todas as células que alcança os corpos de energia. Ela, a reforma interior, nos permite contatar nossa sombra: aquilo que desconhecemos, mas que vibra em nós.
A técnica conhecida como estabilização energética auxilia na ciranda bioquímica, na modificação dos humores e faz o desbloqueio da energia nervosa que sobrecarrega os órgãos. Permite que saiamos da condição de vítimas e nos posicionemos como vencedores. Devemos lembrar que de milhões de espermatozoides um nos originou e isso já nos faz vencedores.

Na técnica de estabilização energética são utilizados recursos internos para nos libertamos das amarras e dissolver os blocos de energia cristalizados no tempo. Além disso, nosso processo onírico (sonhos) é usado como chave para o autoconhecimento.

Nós, vencedores, nos libertamos e assumimos o nosso verdadeiro papel diante da vida: “ser feliz”. A ciranda bioquímica deve ser harmoniosa para que, assim, possamos ter acesso ao paraíso que existe em nós e consciência do processo de Ser.



Psicobiosofia ̶ Na era de uma verdadeira revolução espiritual e científica

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É provável que o leitor amigo estranhe o título deste texto.
A filosofia faz parte do processo de autocura. Estamos condicionados a ver, tocar e mensurar o conhecimento, mesmo porque a ciência é epistemológica. A era em que estamos vivendo é de verdadeira revolução científica e espiritual. Nada pode ser ignorado. Tudo dever ser, no mínimo, observado. O novo sempre causa impacto e é muitas vezes refutado pela falta de dados consistentes.

“O dia em que a ciência começar a estudar os fenômenos não físicos, fará mais progressos numa década do que em todos os séculos anteriores”.
Nikola Tesla
Voltando no tempo, podemos observar que grandes filósofos e cientistas foram, muitas vezes, ridicularizados para posteriormente serem considerados verdadeiros pilares no processo de desenvolvimento das ciências biopsicossocial e espiritual. Todos experimentaram, de certa forma, a rejeição de suas ideias por serem consideradas empíricas. Filósofos e cientistas adentram o mundo das ideias, insigths, descobertas e invenções pela arte de raciocinar, pela capacidade de análise e de síntese. Eles buscam a verdade! E o que é verdade?
Meu espírito é movido pela pesquisa. Sempre busquei respostas para a existência e as dificuldades que nós, seres humanos, encontramos em Ser.
Busquei na filosofia, na biologia, na psicologia e nas religiões informações que pudessem elucidar minhas dúvidas. Percebi que a verdade é aquilo em que acreditamos, com o complexo psicobiofísico. Talvez essa seja uma crença inadequada, mas é a minha verdade pessoal.
Algumas ciências tentam anular a existência de uma força maior, outras a colocam como tirânica, outras, ainda, como salvadora. Creio numa força maior que nos permite a vida, o intelecto, a emoção, a razão, a percepção e, também, a responsabilidade com o ser humano e com o universo. Não fomos jogados ao acaso num planeta maravilhoso, de uma natureza inenarrável, sem eira nem beira e com todas as ferramentas ‘psico-bio-físico-espirituais’. Decididamente, não somos vítimas do acaso.
A reflexão permite ao curador pessoal despertar alguns questionamentos: De que maneira nos relacionamos com o mundo nos diferentes aspectos de nossas vidas? Quais são nossas crenças, nossas verdades? Essas crenças nos limita ou nos liberta?
A diversidade de situações no processo de vida e dos diferentes selfs nos colocam diante de vivências que podem ser percebidas como castigo ou como benção do aprendizado. A verdade é a percepção pessoal.
A compreensão dessa verdade faz com que encontremos momentos especiais de aprendizado e de amadurecimento, nos permitindo entrar no mundo das ideias dos filósofos e dos cientistas. A compreensão de si e da energia gerada pela condição mental e emocional é ferramenta imprescindível para sairmos da condição de vítimas e nos posicionarmos como aprendizes.

Estamos acostumados a ter uma visão apenas do que acontece exteriormente, o que dificulta o processo de autocura. Poder observar o que acontece em nosso íntimo, em nosso ser, em nossa química, nos possibilita a condição para a imutável verdade de Sócrates: “Conhece-te e cura-te”.
Todo processo de autocura necessita de coragem e de ousadia. Identificar habilidades e limitações nos dá as rédeas de nossas vidas. Encontrar dentro de nós a “semente divina” desperta Chiron, o arquétipo do curador. O autoconhecimento nos leva até o ponto de diferenciação, até o equilíbrio  ̶  o “eu” e o “não eu”, o “ser” e o “estar”.

Quando assumimos a responsabilidade sobre nós mesmos praticamos a verdadeira alquimia, que abre o caminho para a energia psíquica fluir naturalmente e modificar os humores que agem de maneira inteligente em todo o Ser. Adentrar ao mundo das ideias requer uma química harmônica.
A bioeletrografia nos auxilia na observação da energia que geramos por nossas verdades e que, muitas vezes, entram em conflito com nosso modo de nos relacionar com o mundo. Os conflitos geram uma desorganização ‘psico-bio-físico-espiritual’ que resultam na somatização de diversas doenças.
Para entender mais sobre o assunto, participe do Grupo de Estudos em Psicobiosofia.



Reiki: uma experiência de autolibertação

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O reiki é uma técnica que está muito além da imposição de mãos. O reiki é muito mais amplo, é o verdadeiro exercício do amor e do autoconhecimento. É estar vinculado à disciplina e à responsabilidade consigo mesmo, vivenciando a autolibertação.
Dentro do que pude vivenciar no reiki ficou bastante claro para mim, tanto no campo pessoal quanto no campo terapêutico, que essa energia divina exerce influências profundas em nosso ser, mobiliza todo o amálgama energético, promovendo a autocura que advém de informação e conhecimento, despertando em cada um a vontade de se autoconhecer. Sendo assim, o reiki torna-se um estilo de vida.

Existem muitos mestres de reiki no Brasil e no mundo com características peculiariares, as quais entendo ser a verdade de cada um. Uma das maravilhas da consciência humana é a percepção diferenciada.

Quando iniciamos um percurso em direção ao autoconhecimento, muitas respostas são encontradas em nós mesmos, tornando-se o reiki uma ferramenta valiosíssima nesse processo, pois nos permite fazer o resgate da própria capacidade de cura.

A mobilização do amálgama energético, a higienização e a harmonização da força dos elementos Terra, Ar, Água e Fogo promove a transformação química no complexo glandular, modificando nosso humor. De acordo com Paracelso, o humor é o licor da vida. O que para Mikao Usui era a dignidade. Segundo Mikao, o homem adoece pela perda da dignidade (amor próprio, satisfação, realização).
Nossa mente é geradora de pensamentos que consequentemente geram emoções. Dependendo da qualidade dos pensamentos, geramos harmonia ou desequilíbrio em nossa saúde.

Muitas pessoas sentem-se diferentes após a iniciação em reiki. Essa diferença se dá pela reorganização dos elementos, período em que se faz necessário o respeito e o carinho para consigo mesmo.

O reiki não faz milagres em nossas vidas, ele é tão somente uma ferramenta para que cada um, no seu tempo, processe a própria dádiva da transformação para tornar-se um ser melhor a cada dia, vivenciando a autolibertação.



Bioeletrografia e o processo biodinâmico

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A bioeletrografia é um processo terapêutico realizado por meio de um sistema fotográfico especial que permite ao terapeuta avaliar o processo biodinâmico (energia vital e fluxo de energia) de seu cliente, uma vez que a foto registra a ionização de gases, vapores e outros fluidos específicos – resultantes do metabolismo celular – emanados das células da pele.
Reconhecida na Rússia em 2000 como fato científico, é um instrumento valiosíssimo para os profissionais da saúde.

Com a bioeletrografia o terapeuta tem como avaliar a energia vital e o fluxo energético de seu cliente, o que possibilita o reconhecimento de padrões, e,  através da psicoterapia, restabelecer o equilíbrio dinâmico de forças conflitantes.
Segundo Piaget, “os fenômenos humanos são biológicos em suas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios”. As percepções geram pensamentos que geram sentimentos que, por sua vez, geram emoções. Emoções estas que quando mal compreendidas geram comportamentos incertos: medos, angústias, inseguranças, ciúmes etc., culminando na construção de doenças psicossomáticas.

Antes kirliangrafia, a bioeletrografia faz uma espécie de leitura do cliente. A interpretação das fotos é feita por terapeuta treinado e especializado nesse tipo de interpretação, propiciando ao cliente um processo de autoconhecimento.
O terapeuta utiliza técnicas que agem como catalisadores, fazendo com que o cliente resgate sua própria capacidade de cura. Cura esta que acontece com a busca da identidade, fator primordial para a autorrealização e a reconexão sutil entre os mundos mental, emocional e espiritual. O cliente descobre dentro de si sua centelha divina, seu curador interno.

Longe de ser uma técnica especulativa e modernista, a bioeletrografia é pesquisada por vários cientistas conceituados e que permite aos terapeutas especializados na técnica ter uma visão científica e filosófica do funcionamento do ser humano como um todo.

Então, o verdadeiro papel da bioeletrografia é trazer subsídios dentro dos processos médicos e terapêuticos para que se processe a integração corpo- mente-espírito.