A Ciranda Bioquímica II

 

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“A felicidade não é uma estação ao qual chegamos, mas sim a forma de viajar”. (Margareth Lee Runbeck)

A bioeletrografia é uma técnica que permite ao terapeuta avaliar a energia vital e fluxo dinâmico de seu paciente através do registro da ionização de gases, vapores e outros fluídos específicos emanados das células da pele. Além de motivar o cliente, a técnica permite que o terapeuta avalie e estude o caso, proporcionando o amadurecimento emocional e a mudança de padrão vibratório do cliente. De acordo com Piaget, “os fenômenos humanos são biológicos em suas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios”.

Emoções, quando mal compreendidas, geram comportamentos incertos: medo, angústia, insegurança, depressão, ciúme, inveja e tantos outros comportamentos que acarretam na construção de doenças psicossomáticas e desorganizam a energia produzida pelo padrão de pensamentos e sentimentos desarmônicos.

Sabe-se que a química gerada pelos pensamentos e emoções impregnam as células. O cliente, muitas vezes, tem dificuldade e resistência em fazer mudanças. Como conscientizar o cliente sobre o perdão, sem valer-se da religião, do misticismo e da imaginação?

Apresento aqui o caso de uma cliente com a intenção de esclarecer a forma de nos relacionarmos com o mundo. O processo terapêutico com a bioeletrografia estimula a vontade de fazer mudanças.

Cliente “B”: 20 anos, estudante, sexo feminino. Principais queixas: ansiedade, medos indefinidos, transpiração excessiva, dores na coluna e intensificadas na lombar. Técnica utilizada: Florais de Bach e Estabilização Energética.

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Foto I – realizada na 1ª sessão. A foto indica um caso de depressão profunda. Iniciamos o tratamento com Florais de Bach, em nível profundo de consciência, por dez dias.

Foto II – realizada ao final da 3ª sessão. A cliente apresentou-se inquieta e agressiva em suas respostas. A foto indica sentimento de culpa, ocasionando uma alteração bioquímica e uma disfunção hormonal. Suas mãos transpiravam excessivamente. A cliente feria-se com as unhas, arrancando as casquinhas dos ferimentos nos braços.

Foto III – realizada ao final da 8ª sessão. De acordo com o que foi percebido na foto anterior, trabalhamos a recomposição da energia vital. Além disso, sugeri a visita ao médico para avaliação de sua saúde física. Ao longo das sessões, o sentimento de culpa foi trabalhado e conduzido de forma que ela pudesse perceber a origem de seu desgaste. A foto acima nos indica uma ligeira recuperação de energia vital, com muitos conflitos (resultados de pensamentos e sentimentos desarmônicos).

Foto IV – realizada na 15ª sessão. Nesta sessão, a senhora “B” conseguiu falar sobre um segredo que guardava há tempos e que lhe causava um enorme sofrimento: a existência de um irmão fora do casamento dos pais. Sentia-se angustiada e com remorso por esconder esse fato de sua mãe.

Foto V – realizada na 18ª sessão. Após a 15ª sessão, a cliente conseguiu conversar com o pai sobre a existência do irmão fora do casamento e mostrar como se sentia em relação à mãe. Entendeu que essa situação pertencia aos seus pais e que ela nada poderia fazer para mudar esse fato. A foto acima nos mostra a recuperação de sua energia vital, o equilíbrio adquirido aos poucos e o alívio do peso que carregava por manter esse segredo. Após entender tudo isso, suas dores foram desaparecendo e ela voltou a ter qualidade de vida.

Texto revisado por Juliana Alexandrino


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